Foi a partir de uma sequência de evoluções tecnológicas que os irmão Lumiere conseguiram conquistar imagens em movimento e produziram, em 1895 na França, as primeiras produções cinematográficas do mundo. O primeiro filme da história data de 22 de março desse mesmo ano, e retrata um grupo de mulheres saindo de uma fábrica, cena cotidiana em plena revolução industrial. Assim porquê esse, muitos outros filmes foram produzidos, a grande maioria retratando situações do dia a dia.
Porém, foram precisos oito anos para que, em 1903, um inglês chamado George Albert Smith inventasse o close-up, técnica de cinema que permite aproximar e realçar a secção de um corpo ou um objeto. Ele estava filmando duas garotas cuidando de um gato machucado na rua. Ao perceber que estava muito distante para que seu público entendesse o que estava acontecendo, moveu sua câmera para perto e focou nas mãos das meninas.
Ou seja, demorou oito anos desde a invenção da tecnologia para que alguém pensasse em alguma coisa tão simples quanto o close-up. Até logo, todos usavam o cinematógrafo porquê usavam as máquinas fotográficas, a partir de um ponto de vista estático.
E porquê isso se relaciona com inovação em ensino? Da mesma maneira que o cinematógrafo continuou a ser usado porquê a câmera fotográfica era utilizada, em grande secção nossa sociedade usa a tecnologia disponível hoje somente para substanciar um padrão tradicional de ensino, sem enxergar e usufruir das novas possibilidades que ela traz – livros são digitalizados para tablets, as bibliotecas cedem lugar aos buscadores online e as folhas de papel almaço são substituídas pelos documentos na nuvem. Na teoria de inovação esse movimento é chamado de adaptação, pois exclusivamente acompanha um movimento que já acontece em outros setores, de inovador mesmo não tem quase zero.
E não é porque internet e tablets já são notícias velhas. Estamos fazendo a mesma coisa com a lucidez sintético. A China é hoje o país que mais investe em lucidez sintético para a ensino. É de lá uma das empresas líderes no setor, a Squirell AI, avaliada em mais de 1 bilhão de dólares por uma solução que oferece uma lucidez sintético porquê tutora de estudantes na preparação para o gaokao, o equivalente ao nosso Enem ou vestibular. Em resumo, a Squirell dividiu as áreas de conhecimento em pequenos pedaços de teor e, utilizando estágio de máquina, é capaz de estimar estudantes por meio de questões e sugerir exercícios, vídeos e artigos que ajudem os estudantes a aprender aquilo que eles precisam para ir muito no gaokao.
Mas, para entender o real impacto da lucidez sintético na ensino é preciso pensar no seu impacto nas outras esferas da nossa vida, em privativo no nosso trabalho. Muito rapidamente a máquina está se tornando mais eficiente do que nós para as tarefas repetitivas, ou para aquilo que exige a memorização ou utilização de uma quantidade massiva de dados. Mesmo carreiras tidas porquê mais sofisticadas, porquê medicina e recta, estão sendo transformadas pela lucidez sintético. Livres das tarefas repetitivas, o nosso diferencial enquanto profissionais deveria estar ainda mais fundamentado em competências porquê originalidade, empatia, informação e solução de problemas.
No entanto, não é isso que a Squirell está fazendo. Seus alunos estão se tornando melhores exatamente naquilo que a lucidez sintético é boa, e para fazer aquilo que eles não serão necessários no momento em que eles se graduarem depois terem vencido o gaokao. Ou seja, continuamos a usar uma filmadora para tirar fotos em movimento, talvez mais nítidas, mais coloridas, mas ainda assim fotos em movimento, e não filmes.
Deveríamos parar de falar em inovar na ensino e encetar a falar de educar para a inovação.
Não está funcionando utilizar tecnologia às salas de lição porquê um término em si próprio. Os custos são altos, os ganhos são marginais – e ficam concentrados nas famílias de classes sociais mais altas, ampliando a desigualdade. Deveríamos olhar a tecnologia na ensino sob uma novidade lente, uma que nos permitisse explorar novas possibilidades, assim porquê George Smith fez ao testar o close-up.
Para nossa sorte, não são poucas as experiências que existem nesse sentido – e nem são tão novas. Desde a dez de 80, junto com a invenção do computador pessoal pela IBM, tem gente que estuda maneiras de usar a tecnologia porquê uma instrumento de geração e autoria, para estimular a originalidade e formar as pessoas que nossa sociedade atual precisa. No Brasil e no mundo existem casos de sucesso de pessoas que estão experimentando a tecnologia porquê uma forma de gerar experiências de aprendizagem mais significativas, mão na tamanho e criativas. São educadores, empreendedores, gestores públicos e pesquisadores para quem mais importante do que inovar na ensino é educar para a inovação.
E são essas pessoas e suas ideias que vamos saber nesta pilar. Explorar as tecnologias que estão desenvolvendo e porquê elas estão contribuindo para formar a novidade geração de inovadores do nosso país. Gente que está, todos os dias, experimentando novas maneiras de aproximar a câmera e inventar o close-up da tecnologia na ensino. Espero que gostem. E, mais do que isso, espero que possamos aprender e crescer juntos nessa jornada. Até mês que vem!
Lucas Rocha é gerente de inovação na Instalação Lemann, responsável por pesquisar e recomendar porquê novas tecnologias e metodologias podem contribuir para uma ensino mais mão na tamanho, significativa e colaborativa para todos.
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