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Smart TVs mais recentes trazem diversas tecnologias e características que podem passar despercebidas para o consumidor menos experiente. Marcas porquê Samsung, LG, TCL, Sony, entre outras, oferecem modelos acompanhados de nomes porquê QLED e OLED, que indicam tipos de pintura utilizados, “tela infinita”, ou seja, sem bordas, entre outros termos. E essas palavras não se restringem a modelos mais caros: há opções no mercado com preços em torno de R$ 2 milénio e recursos que podem fazer a diferença no dia a dia.

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Portanto, na hora de comprar uma novidade smart TV, é importante saber o que significam os diferentes aspectos dos modelos. Pensando nisso, o TechTudo separou alguns termos comuns em televisores atuais e explica a seguir o que significam e porquê devem impactar a experiência do usuário.

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Smart TV: o que você precisa saber para comprar um aparelho novo

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OLED, QLED e MicroLED são termos utilizados para identificar o tipo de quadro presente na TV. Essas telas são baseadas em pequenos LEDs que, iluminados, mostram uma cor em pixel – ou seja, uma unidade de cor da tela.

Cores de TVs com OLED possuem melhor definição e brilho que modelos com LED — Foto: Foto: Divulgação/

O MicroLED, por sua vez, é uma tecnologia mais recente, sendo uma evolução da OLED. Telas desse tipo trazem quatro LEDs por pixel, sendo cada um de uma cor básica (azul, verde, vermelho e branco). Esses pontos se iluminam de acordo com o tom final a ser exibido, ou são completamente desligados para exibir a cor preta.

A promessa é de menor consumo de energia e, ao mesmo tempo, facilitar TVs com painéis gigantes. É o caso da The Wall, televisor demonstrado pela Samsung na CES 2018, com 148 polegadas. Por ser algo novo, ainda não há opções disponíveis no Brasil voltadas para o público geral.

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Samsung TU7000 é um exemplo de smart TV com tela infinita, mesmo sendo uma opção de entrada — Foto: Divulgação/Samsung

O recurso de tela infinita está mais relacionado a uma filosofia de design do que a tecnologias específicas. Ele se refere a modelos com bordas ultrafinas ou praticamente sem, em que quase toda a área frontal é coberta pela tela. A ideia é que o telespectador possa ver o que está sendo exibido, e não o aparelho em si.

O HDR é uma técnica que usa imagens geradas por computador para aumentar a luminosidade da tela e fazer com que ela seja mais semelhante à forma como o olho humano opera. A importância do recurso aumenta conforme o tamanho da resolução de vídeo e deve beneficiar conteúdos exibidos em 4K ou mais, já que deixa as cores mais vivas.

Imagens com HDR desligado, HDR10 e Dolby Vision tem qualidades diferentes — Foto: Foto: Divulgação/Adobe

Já o Dolby Vision é um formato proprietário e que só pode ser usado mediante pagamento para a empresa, o que o torna mais caro e menos comum. Em compensação, a tecnologia promete brilho de até 10 mil nits e cores em 12 bits.

Há ainda o formato HDR10+, uma evolução do HDR10 que confere melhor qualidade de imagem, porém ainda com profundidade de cor de 10 bits. Em geral, todas as TVs com Dolby Vision e HDR10+ já contam com HDR10, mas é importante saber quais dos outros dois formatos são compatíveis. Alguns modelos no mercado podem ser inclusive compatíveis com os três padrões, como as QLEDs 2020 da TCL, por exemplo.

A ideia do Dolby Atmos é elevar a qualidade da reprodução de áudio, criando experiências mais imersivas — Foto: Divulgação/Dolby

Dolby Atmos e DTS:X são tecnologias criadas para melhorar a qualidade do áudio utilizando componentes já presentes nas TVs modernas. Ambos os recursos são baseados em som surround, ou seja, passam uma sensação espacial e prometem aumentar a imersão de quem está assistindo.

Já o DTS:X usa um método diferente para alcançar o mesmo resultado. O recurso cria uma espécie de bolha de áudio ao redor do usuário e usa reverberação para dar a impressão de que um determinado som veio de um local pré-determinado. Pessoas posicionadas em áreas diferentes dentro da bolha também ouvirão sons diferentes.

Entradas HDMI de smart TVs especificam se são compatíveis com ARC — Foto: Divulgação/Samsung

CEC é uma sigla para “Controle de Eletrônicos de Consumo”, recurso embutido no HDMI que permite que os vários aparelhos conectados na mesma rede compartilhem comandos entre si. É ele que permite desligar ou ligar uma TV a partir do controle de um console, por exemplo.

Já o HDMI ARC funciona como uma expansão do som, permitindo ao aparelho reproduzir o som em outros dispositivos, sendo ideal para soundbars, por exemplo. Toda porta HDMI vem com CEC habilitado por padrão, mas nem todas são ARC. Em smart TVs com mais de uma saída, é comum que o fabricante especifique qual delas é a ARC.

AirPlay, Chromecast e Miracast

Dongles HDMI como o Chromecast levam recursos de smart TVs a modelos antigos — Foto: Divulgação/Google

As smart TVs mais modernas costumam trazer sistemas operacionais com os principais serviços de streaming do mercado, como Netflix, Globoplay, Amazon Prime Video, entre outros, além de diversos apps oferecidos nas lojas de cada plataforma. Além disso, há modelos com recursos que permitem transmitir conteúdos diretamente do celular ou tablet, assim como exibir a tela do mesmo.

Portanto, vale buscar por aparelhos com Chromecast embutido ou AirPlay 2.0, tecnologia mais recente da maçã para uso a partir de iPhones. Há ainda o Miracast, protocolo de comunicação que funciona via app para celular e TV. No Brasil, televisores mais recentes da Samsung oferecem as três opções, enquanto modelos da LG têm apenas o recurso da Apple de forma nativa, e dispositivos da TCL, o Chromecast, via Android TV.



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